sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Mexilhão-Dourado

“O mexilhão dourado é um molusco bivalve originário da Ásia. A espécie chegou à América do Sul provavelmente de modo acidental na água de lastro de navios cargueiros, tendo sido a República Argentina o ponto de entrada. Do país vizinho chegou ao Brasil. Hoje a espécie já foi detectada em quase toda a região Sul e em vários pontos do Sudeste e Centro-Oeste.
Durante a fase larval o “mexilhão-dourado” é levado livremente pela água ou por vetores (objetos que transportam a larva em sua superfície ou em seu interior)  até que termina por alojar-se em superfícies sólidas, onde se fixa e cresce formando grandes colônias.
Por ter uma grande capacidade de reprodução e dispersão, além de praticamente não ter predadores na fauna daqui, o mexilhão se espalha com rapidez, e por isso a espécie é considerada invasora. Pelos danos que causam, as espécies exóticas invasoras são consideradas “poluição biológica”. Estudos mostram que as invasões biológicas são a segunda maior causa de extinção de espécies, atrás apenas da destruição de habitats.
Dentre os prejuízos causados pelo mexilhão-dourado podemos citar:
- Destruição da vegetação aquática;
- Ocupação do espaço e disputa por alimento com os moluscos nativos;
- Prejuízos à pesca, já que a diminuição dos moluscos nativos diminui o alimento dos peixes;
- Entupimento de canos e dutos de água, esgoto e irrigação;
- Entupimento de sistemas de tomada de água para geração de energia elétrica, causando interrupções frequentes para limpeza e encarecendo a produção;
- Prejuízos à navegação, com o comprometimento de boias e trapiches e de motores e estruturas das embarcações.
saiba o que fazer para não dar carona a esse bicho
“A larva do mexilhão-dourado é muito pequena, e por isso invisível a olho nu. Ainda que ela possa nadar, a maior parte de seu deslocamento ocorre de modo passivo, quer dizer, ela é levada pelas correntes aquáticas, aderida em cascos, redes, conchas ou qualquer coisa molhada e até mesmo pela água do esgoto, podendo vir a contaminar locais que estavam livres do mexilhão.
Esta larva microscópica pode estar presente na água que você coleta e transporta mesmo sem perceber, como a que fica no sistema de refrigeração do motor do barco ou nos baldes de iscas vivas, podendo causar uma nova infestação, mais incômodo e prejuízo aos usuários dos recursos hídricos e à sociedade em geral.
A dispersão dos adultos é feita pelo seu transporte em cascos de embarcação, redes, conchas, galhos e outros objetos lançados ou presentes na água. Quando a concha está fechada, o mexilhão pode sobreviver bastante tempo fora da água.
Quase todas as atividades que envolvem a água de rios e lagos podem transportar este mexilhão para outros locais, alguns ainda não contaminados. Depois que as colônias estão instaladas, é impossível erradicá-las com os recursos e os conhecimentos atuais. Por isso devemos evitar espalhar a contaminação. Como uma única larva microscópica pode contaminar um local, também é impossível que os órgãos públicos como a polícia e o Ibama fiscalizem a dispersão. Por isso é importante que todas as pessoas se esforcem para não dispersar mexilhões e informem seus amigos e conhecidos sobre este assunto.
Agricultores
Descarte a água de irrigação ou piscicultura no solo ou no mesmo corpo hídrico onde ela foi captada, de preferência acima do ponto de captação. Nunca descarte a água em outro rio, lago ou açude e nem na rede de esgoto.
Isso vale também para a água de criatório de alevinos, tanques de reprodução ou qualquer água que não seja proveniente da rede de abastecimento de água tratada ou de poço artesiano. Se raspar incrustações de mexilhão-dourado de algum equipamento, enterre-as longe da água.
Usuários de embarcações de qualquer tamanho
Examine periodicamente seu barco e raspe as incrustações que encontrar, enterrando-as longe da água;
Retirar a água acumulada no fundo do barco ou em outras partes do mesmo, descartando-a em terra firme;
Lave a embarcação com solução de água sanitária antes de colocá-lo em outras águas.
Pescadores
Se você pesca embarcado, tome os mesmos cuidados que os outros navegantes;
Descarte a água das iscas vivas em terra, longe de rios, lagos e esgotos;
Limpe os petrechos de pesca com solução de água sanitária caso vá usá-los em outro local.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

  Como jogar mancala

https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=video&cd=2&cad=rja&uact=8&ved=0CCEQtwIwAWoVChMIsaz23JT_xwIVAgqQCh3dyQc9&url=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DsOQ3vzLLvwE&usg=AFQjCNHJ71hWmJKnOywK9t5Md3QfQNR1pQ&sig2=qM_KBmkKAyatVIQpeYnVgA
1. Por que se chama de barbeiro o inseto transmissor do Mal de Chagas?

Porque o inseto pica geralmente o rosto da vítima, na região da barba e também na altura dos olhos. O nome da doença homenageia Carlos Chagas, responsável por uma das mais completas descobertas científicas do mundo: a doença, o parasita e o transmissor.

2. As formigas dormem? 

As formigas trabalham numa espécie de "turno", onde há troca de formigas para realizar as tarefas do formigueiro. As formigas não dormem propriamente, mas seu metabolismo abaixa, e por isso ela fica num estado de letargia, ou seja "mais lerda".



3. Como os vaga-lumes acendem as luzinhas?

A luz é produzida pela oxidação de uma substância química chamada luciferina na presença de uma enzima chamada luciferase, ATP (fonte de energia) e magnésio. A cor e o ritmo da luz variam de acordo com a espécie. O animal pode controlar a produção, a duração e a intermitência (quantas vezes acende e apaga) da luz. A luminescência é um aviso aos inimigos para que se afastem. Nos adultos, também tem a função de atrair a fêmea para o acasalamento.

4. Onde ficam as moscas de noite?

Dependendo da mosca em questão, podemos dizer o seguinte: algumas moscas tem um período de vida muito curto, de apenas 24 horas. A maioria das moscas que conhecemos é de hábitos diurnos. Portanto, nascem de madrugada, reproduzem-se de dia e morrem na madrugada seguinte. Outras moscas já tem um ciclo mais longo de vida, mas, como já disse, a maioria tem hábitos diurnos. à noite, procuram frestas para se abrigarem, saindo quando o dia clareia.

5. Qual a diferença entre a abelha africana e a européia?

Anatomicamente, é quase impossível distinguir uma da outra; ainda assim, as africanas são um pouco menores. A diferença entre elas é comportamental: as abelhas africanas são mais ativas enquanto produtoras de mel e defensoras da colméia. Além disso, elas se enraivecem com facilidade e, uma vez agitadas, demoram mais tempo para se acalmar (até 24 horas!). Também se caracterizam por defender suas colméias em maior número do que as abelhas européias.


6. Por que alguns insetos voam em volta da luz?
Os insetos noturnos se orientam pela luz da Lua. Uma fonte de luz mais forte na terra deixa-os confusos. Para manter constante o seu ângulo em relação a luz, e poder voltar ao seu habitat, o inseto precisa corrigir sua rota de vôo. Por isso, ele voa em espirais cada vez menores até colidir com a fonte de luz.

7. Porque as formigas não morrem cozidas no microondas ?

Elas não morrem por causa do tamanho. As microondas (formadas por vibraçãode campos eletromagnéticos) aquecem os alimentos porque vibram as moléculas de água que estão dentro deles. As formigas também possuem água no corpo e são afetadas pelas ondas, só que, geralmente, ficam caminhando sobre as paredes internas do forno. Essas são regiões onde não há emissão. Como o inseto é muito pequeno não é atingido.
Já as formigas que estiverem sobre os alimentos serão desidratadas e morrerão. Como são muito pequenas e desidratadas, diminuem de tamanho, possivelmente nem sejam notadas. Porém existem algumas formigas que mesmo sobre o alimento sobrevivem; é porque as microondas não se distribuem igualmente no forno e deixam de atingir alguns pequenos pontos

8. Como alguns insetos e aranhas andam na água?
As patas de certos insetos, assim como as de certas aranhas, terminam com pêlos, recobertos de uma substância gordurosa que a água não molha. A superfície da água faz as vezes de uma membrana elástica, que baixa ligeiramente em torno da pata do inseto, graças à tensão superficial, sustentando-se assim o animal
na superfície líquida.

9. Para que servem as antenas dos insetos?
As antenas são responsáveis pelo olfato, e é por meio delas que os insetos farejam comida. Como a maioria das formigas é cega, elas usam as antenas para "tatear" o lugar por onde estão andando.

                                Mancala
Mancala: O jogo mais antigo do mundo! O jogo africano Mancala vem de longa data, cerca de 7.000 anos, e, ao que tudo indica, é o “pai” dos jogos. Sua provável origem encontra-se no continente africano, mais precisamente no Egito. Seus tabuleiros mais antigos foram encontrados em escavações da cidade síria de Aleppo, no templo Karnak (Egito) e no Theseum (Atenas). Do vale do Nilo, espalhou-se por toda a África e todo o oriente. Atualmente é jogado em todos os continentes e difundido através de seus apreciadores e de educadores, em escolas e universidades. Mancala é um jogo de estratégia relacionado à semeadura. Tem origem na palavra árabe nagaala que significa “mover”. Simula o ato de semear, a germinação das sementes na terra, o desenvolvimento e a colheita. O movimento das sementes pelo tabuleiro era associado ao movimento celeste das estrelas, e o próprio tabuleiro simbolizava o Arco Sagrado. Sentido mágico e sagrado do jogo Em seus primórdios, o Mancala tinha um sentido mágico, relacionado aos ritos sagrados. Em alguns lugares, as partidas eram reservadas apenas aos homens ou sacerdotes. Aliás, segundo estudos antropológicos, até hoje o Mancala africano é jogado predominantemente por homens, enquanto o Mancala asiático é jogado principalmente por mulheres e crianças. Hoje em dia, na maioria dos países, o Mancala perdeu o caráter mágico e religioso. Entretanto os Alladians, da Costa do Marfim, conservam o sentido religioso e acreditam que só é possível jogar o Mancala à luz do sol. À noite, eles oferecem os tabuleiros aos deuses para que joguem. Uma prova da importância desse jogo para os Alladians é a necessidade de uma partida de Mancala entre os concorrentes ao trono para que seja escolhido o sucessor do rei. Um fato interessante é que o jogo de búzios, associado ao candomblé, é derivado do Mancala.  Além do valor histórico, o Mancala oferece forte potencial de aprendizado, uma vez que é um jogo que exige muita agilidade de pensamento para se fazer boas jogadas. Pode-se dizer que algumas variantes do jogo Mancala são mais complexas do que o xadrez, uma vez que a configuração do tabuleiro é atualizada a cada jogada. Jogar bem, segundo professores ticunas, é uma ciência. Saber fazer boas jogadas, ter boas estratégias é a ciência do jogo. Cerca de 300 professores, representantes indígenas da maior etnia brasileira, que tiveram a oportunidade de conhecer o Mancala, afirmam que, sem dúvida alguma, este jogo tem muito de ciência! Mancala, o jogo oficial da África, conquistou nesse continente excelentes jogadores. Alguns fazem jogadas tão rápidas que é bastante difícil acompanhar os lances. Exímios jogadores conseguem até a façanha de participar de uma partida de Mancala de olhos fechados.           
 Possibilidades de Confecção do Tabuleiro 
Os tabuleiros de Mancala podem ser feitos tal como eram produzidos originariamente, ou com materiais alternativos, como: argila, madeira, MDF, papelão, E.V.A., caixa de ovo e sucatas em geral. As cavidades do tabuleiro podem ser feitas com fundo de garrafa pet,; para as divisórias das cavidades, pode-se utilizar papelão ou amarração de bambu, etc. Invente a sua versão de tabuleiro com design inédito! E boa partida!
São muitas as regras do Mancala, apresentamos uma delas para quem quiser jogar: 
Número de participantes : 02 Objetivo do jogo: capturar o maior número de sementes Preparação do Jogo: distribuir 4 sementes em cada casa e sortear quem iniciará a partida. Cada jogador fica com uma fileira de 6 casas, que será considerada seu “campo” e um oásis a sua direita, onde deposita as sementes capturadas. Movimentação do jogo: os jogadores se alternam fazendo um lance cada vez. Em cada jogada ele deve escolher uma casa de seu campo e pegar todas as sementes desta casa, semeando-as pelas casas seguintes, uma semente em cada casa de seu campo e/ou do campo do seu adversário. As 12 casas do tabuleiro são consideradas como se fossem um circuito que deve ser percorrido no sentido anti-horário. Se o número de sementes a ser semeado for maior que onze, dá-se uma volta completa pelo tabuleiro sem deixar no oásis do adversário nenhuma semente e prossegue-se repartindo as restantes pelas casas seguintes. Como capturar sementes: é preciso que a última casa onde o jogador semeou satisfaça duas condições:
· pertença ao campo adversário
· contenha 2 ou 3 sementes, já contado com aquela recém-semeada. Neste caso, o jogador pega para si as sementes dessa casa e as da casa precedente, desde que ela também satisfaça as condições. E também as da segunda precedente e assim por diante, até chegar a uma casa que não mais satisfaça às condições, quando então se encerra a jogada As sementes capturadas ficam com o jogador que as capturou.
Regra importante: O jogador não pode deixar o campo do adversário sem sementes. Se isso ocorrer ele deve fazer uma jogada que recoloque sementes no campo do adversário sem sementes, desde que isso seja possível num único lance (essa é uma regra única dentre os jogos conhecidos). Finalização da partida: a partida se encerra quando ocorrerem uma das situações: · Não ser possível colocar sementes no campo vazio do adversário, em um único lance. Neste caso, o jogador pega para si todas as sementes que restarem em seu campo · Restarem tão poucas sementes sobre o tabuleiro que nenhuma captura seja mais possível. Neste caso estas sementes não ficam com ninguém. O jogador que tiver capturado mais sementes será o vencedor da partida.


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

 QUADRADOS MÁGICOS

Os quadrados mágicos constituem uma excelente ferramenta de aprendizagem e desenvolvimento do raciocínio lógico, contribuindo na formação do senso de organização numérica em relação à utilização de operações matemáticas na busca por resultados pré-determinados. O interessante na realização desse modelo de jogo matemático consiste na disposição correta dos números de acordo com o quadrado fornecido.

Por exemplo, ao utilizarmos um quadrado de ordem 3x3, temos ao todo 9 células a serem preenchidas com os algarismos de 1 a 9, sem repetição. A soma dos números em todas as horizontais, verticais e diagonais devem ser iguais a 15. No quadrado 4x4, temos 16 células que deverão ser preenchidas com os números de 1 a 16, também sem repetição. No quadrado 4x4 a soma dos números na horizontal, vertical e diagonal deve totalizar 34. 

Na busca do posicionamento adequado, respeitando a soma exigida, os alunos devem descobrir, com a interferência ou não do professor, uma importante relação entre os números, denominada paridade. Essa relação entre os número é responsável pela seguinte situação:
A soma entre números pares possui como resultado um número par.
A soma entre algarismos ímpares resulta em um número par.
A soma entre um número par e um número ímpar resulta em um número ímpar.
Com base na paridade dos números, a resolução de um quadrado mágico se torna menos complexa, e os números poderão ser reorganizados de acordo as definições fornecidas. Na resolução do quadrado 3x3, sempre somaremos três números buscando como resultado o número 15, classificado como ímpar. Portanto, a adição de termos se realizará mediante presença de pelo menos um número ímpar.
Os números pares e ímpares envolvendo o quadrado 3x3 são:
Pares: 2, 4, 6, 8.
Ímpares: 1, 3, 5, 7, 9.
                                                                      Mancala

Trata-se de um jogo com profundas raízes filosóficas. É jogado, habitualmente, com pequenas pedras ou com sementes. A movimentação das peças tem um sentido de "semeadura" e "colheita". Cada jogador é obrigado a recolher sementes (que neste momento não pertencem a nenhum dos jogadores), e com elas semeá-las suas casas do tabuleiro, mas também as casas do adversário. Seguindo as regras, em dado momento o jogador faz a "colheita" de sementes, que passam a ser suas. Ganha quem mais sementes tiver no final do jogo. É um jogo em que não há sorte envolvida, mas exclusivamente raciocínio lógico e matemático.Geralmente é disputado por duas pessoas, mas existem variantes para até seis pessoas.

a) São jogados por duas pessoas, uma em frente à outra, com o tabuleiro longitudinalmente colocados entre elas;()

b)Antes de começar o jogo, o mesmo número de sementes é distribuído em cada uma das cavidades do tabuleiro;

c) Os jogadores se alternam para jogar, distribuindo as sementes da cavidade escolhida, uma a uma, no sentido anti-horário, nas cavidades subsequentes;

d) Sempre há captura de sementes, sendo a forma de captura diferente, dependendo do jogo em questão

e) A partida termina quando restam muito poucas sementes para o jogo continuas ou quando resta apenas uma semente em cada lado;

f) Ganha quem tem o maior número de sementes;

g) As estratégias do jogo envolvem movimentos calculados, que exigem muita concentração, antecipação e esforço intelectual;

O tabuleiro pode ser extremamente simples (como buracos no chão), podem ser toscamente esculpidos em madeira ou finamente trabalhados. Diz-se que antigos Marajás indianos, jogavam em tabuleiros decorados, usando como peças, pedras preciosas.